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Lagoa da Prata A Princesinha do Centro Oeste Mineiro

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Àrea Central de Lagoa da Prata

Lagoa Verde - Município de Lagoa da Prata

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Aprovação em Auto Escolas diminui à Cada Ano e Novas Medidas Serão Tomadas

Praticamente metade dos exames práticos para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) neste ano teve reprovação dos candidatos que passaram pela Comissão Examinadora de Bom Despacho, banca em que a cidade Lagoa da Prata está inserida. Os dados são do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). Os índices da microrregião, com 24 municípios, ainda estão abaixo dos números de Minas Gerais, onde 71,4% dos candidatos foram reprovados em 2018 no exame de direção da categoria B, e 49% da categoria A. Os valores de aprovação vêm diminuindo nos últimos anos na região de Bom Despacho. Em 2016, o percentual de aprovados nos testes práticos foi de 52%. No ano de 2017, esse número caiu para 48% e, este ano, até novembro, apenas 46% das pessoas que enfrentaram o exame conseguiram a habilitação.
De acordo com o Dr. Ivan José Lopes, Delegado Geral de Polícia e Chefe do 7º Departamento de Polícia Civil de Divinópolis, existem alterações previstas para melhorar as taxas de aprovações: “Teremos o monitoramento por áudio e vídeo das aulas práticas e teóricas, com um cronograma de implantação que ainda está sendo definido pelo Detran. Também há previsão de uma revogação da Resolução 168 [que estabelece as normas para a formação de condutores], e ela trará grandes mudanças ao processo de habilitação”, diz o delegado, e justifica: “O objetivo é melhorar a qualidade de ensino e, consequentemente, a formação de novos condutores, dentre outros”. Lagoa da Prata possui cinco CFCs, e o Detran acompanha a qualidade do serviço prestado por estas autoescolas. Quando elas não alcançam uma média de aprovação igual ou superior a 60%, os diretores gerais de ensino e instrutores de trânsito precisam passar por um curso de requalificação. De acordo com os dados da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), três centros de formação na cidade já precisaram passar pelo curso, porém não foram divulgados os nomes destas empresas. O Dr. Ivan Lopes destaca a falta de preparo dos candidatos como um dos principais motivos do alto índice de reprovação. “As taxas de reprovação em Minas Gerais são praticamente as mesmas da maioria dos demais Estados da Federação. Os motivos são diversos e pontuais, mas na grande parte dos casos a causa é o nervosismo do candidato, falta de preparação adequada, e até mesmo a crise financeira, que leva o candidato a solicitar o agendamento do exame sem estar devidamente pronto”, apontou o delegado. A banca de Bom Despacho alcançou 46% de aprovação de candidatos em 2018. Mesmo sendo menos da metade, Ivan diz que o número ainda foi melhor em relação às outras bancas da região: “É importante ressaltar que o índice de aprovação dos Exames de Direção da Comissão às outras regiões, foi relativamente alta nos últimos anos”, avalia o delegado.

Para Roberta Torres, especialista em Educação e Segurança de Trânsito, a carência no processo é um problema nacional. “A formação de condutores precisa melhorar nacionalmente. O processo, na prática, ainda está muito fragilizado, especialmente quando se trata das práticas pedagógicas. É preciso haver uma complementação entre as etapas teórica, simulador e prática, em busca dos objetivos específicos de cada um dos conteúdos que são importantes para a condução de um veículo”, diz.



A especialista indica alguns fatores que ela considera relevantes: “São vários os motivos para um índice tão alto, mas vejo alguns mais relevantes, como a carga horária obrigatória, que a meu ver é insuficiente diante de tudo o que é necessário ensinar, e a qualificação dos profissionais (instrutores e examinadores), o que resulta em um aluno mal preparado, especialmente para a vida como condutor. Outro fator é a visão dos gestores dos CFCs e das CIRETRANs  temos uma regulamentação, que é a resolução 168 do Contran, que traz uma série de faltas no exame possíveis de o aluno cometer. No entanto, a metodologia de avaliar esses critérios não é padronizada nacionalmente. Então, o exame acaba ficando muito subjetivo de acordo com a interpretação do examinador”, exemplifica.
Fonte(Circunscrição Regional de Trânsito) em buscar o aperfeiçoamento da sua equipe de instrutores e examinadores, o que ainda é muito raro”, salienta. Além desses pontos, Roberta também destaca a falta de uniformização e parâmetros claros de avaliação. “At
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