Que responsabilidade! (Mateus 20:18, 19, 28) Ele também sabia que seria executado
como criminoso ‘amaldiçoado’ pelo próprio povo de Deus. Assim, ele temia que isso causasse vitupério contra Seu Pai. — Gálatas 3:13; Salmo 40:6, 7; Atos 8:32.
Depois de ter sido traído, Jesus sofreu uma série de crueldades. Num julgamento simulado
realizado bem depois da meia-noite, as principais autoridades do país o ridicularizaram, cuspiram n’Ele e deram-lhe socos. Para dar ao julgamento da madrugada um ar de Legitimidade, houve outro julgamento de manhã cedo. Nesse, Jesus foi interrogado por Pilatos; daí por Herodes, que, junto com seus soldados, zombou dele; e de novo por Pilatos. Por fim, Pilatos mandou açoitá-lo. E não eram chicotadas comuns. A revista JAMA, da Associação Médica Americana, disse a
respeito da prática romana do açoite:
“O instrumento costumeiro era um chicote curto . . . com várias correias, simples ou trançadas, de diversos comprimentos, nas quais bolinhas de ferro ou afiadas lascas de osso de ovelha eram amarradas em intervalos. . . . À medida que os soldados romanos Repetidamente açoitavam as costas da vítima com toda a força, as bolinhas de ferro causavam profundas contusões, e as correias e os ossos de ovelha cortavam os tecidos cutâneos e subcutâneos. Daí, ao passo que a
fustigação prosseguia, as lacerações dilaceravam os músculos subjacentes do esqueleto e produziam tremulantes tirinhas de carne viva.” Obviamente, a Vitalidade de Jesus já estava comprometida bem antes de Ele envergar-se sob o peso da estaca que carregava. De fato, a revista JAMA observou:
“O abuso físico e mental infligido pelos judeus e pelos romanos, bem como a falta de alimentos, água e sono, também contribuíram para o enfraquecimento geral de sua condição. Assim, mesmo antes da Crucificação em Si, o estado físico de Jesus era no mínimo grave e, possivelmente, crítico.”